Pela primeira vez no Rock in Rio, o Scalene teve a difícil tarefa de abrir o Palco Mundo nesta quinta-feira (21). Mesmo tocando para um público formado por roqueiros dos anos 80/70, a banda conseguiu empolgar com seu rock stoner rock bem parecido com o do Queens Of The Stone Age.
Após a tradicional chuva de fogos de artifícios, a banda subiu ao palco com uma sequência de “Histeria” e “Náufrago”, do disco Éter que foi vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa de 2016.
Acostumados a tocar em grandes festivais do Brasil, o grupo parecia estar impressionado em frente a mais de 80 mil pessoas. Após “Sublimação” e “Vultos”, o vocalista Gustavo Bertoni anunciou (sob os gritos de “gostoso”) que tocaria algumas musicas do disco magnetite, lançado em agosto, e então puxou “distopia”, logo mais tocariam “esc (caverna digital)” e “extremos pueris”.
“Sonhador I” e “Amanheceu”, foram os hits que provocou um coral na plateia. Antes de começar “Entrelaços”, Gustavo lembrou (como todos os artistas nacionais que já tocaram no palco Mundo) do projeto Amazônia Live e o público (como todos que já passaram pela Cidade do Rock) gritou “Fora Temer” e pediu para o guitarrista Tomas Bertoni tirar a camisa (?).
A clássica “Danse Macabre”, que foi trilha sonora de uma minissérie da Rede Globo, deu ares de encerramento ao show. E por fim “Legado” foi quem fechou o setlist.