Com objetivo de propor uma reflexão sobre os impactos da ditadura militar brasileira, a Tribo Ói Nóis Aqui Traveiz leva a residência “Teatro e Memória – 50 anos do Golpe Mlitar” ao município de Lajeado, entre 20 e 25 de novembro
As atrações acontecem na Univates e no Parque Professor Theobaldo Dick com entrada livre.
Na programação tem peça de teatro de rua, palestra, oficina, desmontagem e performance. Um dos destaques é o bate-papo “A censura no teatro brasileiro durante a ditadura militar”, em que Paulo Flores discute a atuação das principais companhias teatrais do país durante esse período.
Outra atração é a desmontagem “Evocando os mortos – Poéticas da experiência”, em que a atriz Tânia Faria cria um ritual de evocação de espíritos para tentar compreender os desafios do fazer teatral contemporâneo.
Já o espetáculo “O Amargo Santo da Purificação” narra importantes momentos da vida do guerrilheiro Carlos Marighella, que lutou nas duas ditaduras brasileiras – o Estado Novo e o Regime Militar dos anos 60. A montagem parte dos poemas escritos pelo militante. O grupo tem influências do cinema de Glauber Rocha e de uma série de elementos da cultura afro-brasileira.