Estão abertas as inscrições para o Fundo de Apoio à Cultura (FAC Regional). O edital vai contemplar 18 projetos para a realização de festivais culturais em todo o Estado. O Fundo de Apoio à Cultura – FAC Regional, que será destinado a contemplar projetos para a realização de festivais culturais, foi lançado nesta semana pelo secretário de Estado da Cultura, Victor Hugo.
Podem participar pessoas jurídicas de direito privado com sede no Rio Grande do Sul. Para isso, é necessário possuir cadastro ou cadastrar-se no Sistema de Financiamento da Secretaria da Cultura, no site www.procultura.rs.gov.br. Todo o processo é online. Os produtores culturais devem estar com o cadastro regularmente habilitado até o dia 30 de maio de 2016.
Pela primeira vez no Rio Grande do Sul, estão sendo contempladas com valores iguais as nove regiões funcionais dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). Cada uma delas terá R$ 280 mil para realizar dois projetos.
O edital
O objetivo do FAC Regional é selecionar festivais culturais para receber o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura. São considerados festivais culturais eventos artísticos, apresentações e espetáculos de caráter não competitivo e que componham uma mostra da produção de uma ou mais áreas culturais. Podem ser denominados festival, mostra, ciclo, circuito, entre outros. Projetos nas áreas de Dança, Teatro, Circo, Artes Visuais, Artesanato, Audiovisual, Culturas Populares, Literatura, Música e Tradição e Folclore estão aptos a concorrer.
O festival cultural deverá possuir duração mínima de três dias e ocorrer em pelo menos dois diferentes municípios da região funcional selecionada. Além disso, deve prever entrada franca, apresentar na inscrição pelo menos 50% das atrações previstas na programação, e definir os locais de realização, com capacidade de público e estrutura. Também deve produzir registro audiovisual do festival, e a realização de ações (oficinas, palestras, seminários, debates) voltadas para a capacitação e compartilhamento da experiência e conhecimento.
Por: Maria Emilia Portella/Sedac