Cite o nome de uma grande estrela brasileira em Hollywood. Alice Braga? Não! Sônia Braga? Sim! Na hora de se falar de uma grande atriz, de renome internacional, o nome de Sônia representa mais do que nada uma bela carreira e o glamour que o cinema brasileiro ainda não descobriu. A estrela de “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “O Beijo da Mulher Aranha”, que foi homenageada com o Troféu Oscarito no Festival de Cinema de Gramado na última sexta, andava esquecida lá em Nova Iorque mas eis que surge o roteiro de “Aquarius” e ela está de volta para brilhar mais do que nunca.
Não interessa a pendenga política em torno da fita; não interessa também a boa direção de um cineasta já muito elogiado e principalmente a inegável generosidade dos câmeras na maioria das gravações (e closes) da protagonista. O que interessa é que “Aquarius”, que chega nesta quinta-feira aos cinemas de Porto Alegre, é um perfeito veículo de estrela resgatando todo o charme de La Braga naquele velho, divertido e pomposo estilo de Hollywood.
A obra narra a história de Clara, escritora e jornalista aposentada, moradora do edifício Aquarius, último de estilo antigo à beira-mar no bairro de Boa Viagem, Recife, que é cobiçado por uma construtora interessada em construir um novo e luxuoso empreendimento. O longa já participou de diversos festivais pelo mundo e ganhou alguns prêmios, o mais recente foi no Festival de Amsterdã.
Por: CP