Duas gerações diferentes do rock porto-alegrense se encontram na edição de setembro do projeto República do Rock. Mas o compositor Luciano Albo e a banda Baby Budas, se despontaram no cenário gaúcho em diferentes épocas, compartilham algumas semelhanças – como o apreço pelas melodias e harmonias vocais e as influências do rock dos anos 1960.
Com três décadas de estrada, Luciano Albo já tocou com inúmeros nomes do pop gaúcho – Cascavelletes, Nico Nicolaiewsky, Fernando Noronha & Black Soul, Gustavo Telles & Os Escolhidos e Papas da Língua são alguns deles – e produziu álbuns de bandas como Acústicos & Valvulados, Maria do Relento e Locomotores. Integrante do projeto Tenente Cascavel, o cantor, instrumentista e compositor lançou os álbuns solo Dossiê Camaleão (2002) e A Ordem Natural das Coisas (2012) – este último, contemplado com dois troféus no Prêmio Açorianos de Música do ano seguinte. No Teatro Renascença, com Fabricio Mendonça (baixo), Pedro Petracco (bateria) e participação especial de Homero Luz (voz), Albo (voz e guitarra) mostra canções da carreira solo, incluindo músicas inéditas.
Surgida em 2014, a Baby Budas combina influências que vão do Iê-Iê-Iê a Crosby Stills & Nash, passando também pela surf music, pelo psicodelismo e pela Jovem Guarda. Henrique Cardoni (guitarra e teclado), Henrique Bordini (baixo e voz), Juann Acosta (bateria) e Bruno Ruffier (guitarra e voz) vêm abrindo espaço na cena independente de Porto Alegre, divindo palcos com bandas como a californiana Allah-Las e as gaúchas Laranja Freak e Cartolas. O grupo está lançando seu primeiro disco, Baby Budas no Jardim de Infância.
O projeto República do Rock, criado em 2008, é uma realização da Prefeitura, por meio da Coordenação de Música da Secretaria da Cultura de Porto Alegre.
Luciano Albo e Baby Budas
Data: 27/9
Horário: 20h
Local: Teatro Renascença (Avenida Erico Verissimo, 307, fone 3289-8066)
Ingresso: entrada franca (retirada de senhas na bilheteria do teatro, no dia do evento, a partir das 19h)
Por: Luís Bissigo