Vanguart apresenta o álbum “Beijo Bandido”, em junho, no Opinião

O Vanguart, uma das bandas mais representativas do cenário alternativo nacional, vai voltar ao Opinião, no dia 10 de junho, com a turnê do seu mais novo álbum. O disco, intitulado “Beijo Estranho” e aguardado para chegar às lojas e ao serviços de streaming no final de abril, mostra o amadurecimento do grupo mato-grossense nos últimos anos, que conquistou o Brasil inteiro com o indie folk dos seus dois trabalhos anteriores, “Boa Parte de Mim Vai Embora”, de 2011, e “Muito Mais que o Amor”, lançado em 2013. Com o seu repertório inédito, que inclui canções elaboradas com influências que passeiam pelo acid rock e até mesmo pelo hippie-glam, o Vanguart vai misturar as suas faixas mais recentes, como “Eu Preciso de Você”, “Quando Eu Cheguei na Cidade” e a faixa-título “Beijo Estranho”, a primeira a ganhar um videoclipe (https://youtu.be/kwqdVSddec0), com todos aqueles que são considerados os grandes sucessos da sua carreira, de “Meu Sol” (https://youtu.be/m-Tuvz2Iv3Y) a “Olha Para Mim”. Com um currículo invejável de apresentações ao vivo, que inclui participações nos principais festivais do nosso país, o grupo dos carismáticos Helio Flanders, Reginaldo Lincoln e Fernanda Kostchak está no seu melhor momento e certamente fará um grande show por aqui.

VANGUART
“Beijo Estranho” é o nome do quarto álbum da banda mato-grossense Vanguart, que já nasce com o status de clássico e de divisor de divisor de águas na carreira do grupo, por abraçar de vez o formato de canção e por estar em comunicação total com o público. Contendo onze faixas, o disco passeia com desenvoltura por folks à lá The Smiths, em “Eu Preciso de Você” e “Felicidades”; acid rock, em “Beijo Estranho”; hippie-glam, em “Todas as Cores”; e até mesmo pelos contornos soturnos da noite paulistana, em “Quando Eu Cheguei na Cidade”; que tem a participação do músico Thiago França, do Metá Metá, no sax e na flauta.

Se em “Boa Parte de Mim Vai Embora”, de 2011, a banda inventou uma linguagem folk em português, depois o Vanguart conseguiu se consolidar como uma das forças da cena alternativa nacional, com o registro pop “Muito Mais que o Amor”, de 2013. “Beijo Estranho”, por outro lado, traz a maturidade e uma voz plural dentro do próprio repertório cancioneiro do grupo, abrindo um leque poético e musical impressionante. Com os arranjos de Wagner Tiso e Ronaldo de Oliveira, as cordas dão o tom épico em várias composições do álbum, como “Homem-deus” e “E o Meu Peito Mais Aberto que o Mar da Bahia”. As vozes de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln nunca soaram tão harmoniosas.

Já o violino de Fernanda Kostchak e a guitarra de David Dafré soam ultra-violentas na faixa título do disco, que consegue condensar, com o seu último verso, o sentimento de busca-encontro que o álbum sugere: “vivi todos os meus dias sem ti, mas hoje vivo em mim”. Além disso, o novo CD do Vanguart também fala sobre se libertar, mesmo que isso custe lágrimas ou o próprio conforto. Se antes o amor pairava em bonança na aura da banda, parece que esse sentimento voltou de forma febril à busca – não se sabendo exatamente pelo quê ou por onde, mas já fazendo uso dos versos: “arde, como um trem desgovernado, faiscando tuas estradas”.

SERVIÇO

 
Fonte: Opinião Produtora
Foto: Filipe Ludovice