Com uma cortina preta tapando o palco, Zé Ricardo anunciou que um baita show estava para acontecer no Palco Sunset. E ele tinha razão, quando o pessoal do palco Mundo escutou os primeiros acordes de “Brutal Planet” saiu correndo para assistir o mago Alice Cooper. Sempre com sua calça de couro, rosto maquiado e cartola.
Após a abertura avassaladora veio a sequência de hits, com “No More Mr. Nice Guy” e “Under My Wheels”. Até aí quem não estava suado e feliz ficou. Para dar um fôlego ao cantor de 69 anos, a guitarrista Nita Strauss emendou um solo.
De volta ao palco, Alice tocou a clássica “Poison”, para delírio dos roqueiros. Depois veio as menos conhecidas, mas também não menos importantes, “Halo of Flies”, “Feed My Frankenstein” e “Cold Ethyl”.
Agora sentando, Alice Cooper começou cantar a balada clássica de 1975, “Only Women Bleed”. Está foi um verdadeiro espetáculo, de dentro de uma caixinha de música surgiu uma ‘boneca bailarina’ perseguida por um carrasco. O mesmo carrasco iria capturar Cooper e o colocar na guilhotina, ‘’decepando’’ sua cabeça e exibindo para o público ao som de “I Love The Dead”.
Essa foi a introdução para o mito Arthur Brown entrar no palco com sua cabeça em chamas e cantar um dos maiores clássicos do rock: “House Of Fire”. Agora já ‘curado’, Alice Cooper surge atrás do palco junto do guitarrista Joe Perry. E a verdadeira festa macabra do hard rock estava formada, e é justo encerrar com umas das maiores músicas da história do gênero: “School’s Out”.
Com certeza foi um dos melhores shows do festival até aqui, Alice Cooper mesmo com sua idade avançada consegue fazer uma performance arrasadora de dar inveja em muitos novinhos.