1° Encontro de Bonecos no Multipalco do Theatro São Pedro estreia neste domingo (19)

O Theatro São Pedro em parceria com o Centro de Referência de Teatro de Bonecos (CRTB-RS) realiza neste domingo, dia 19 de novembro, o 1° ENCONTRO DE  BONECOS DO MULTIPALCO. Esta ação possibilitará ao público vivenciar a arte do teatro de bonecos em suas mais variadas formas. – Este primeiro encontro marca o início de uma atividade com Teatro de Bonecos na Concha Acústica do Multipalco Theatro São Pedro, promovendo a celebração das várias técnicas que esta arte representa, como o teatro em miniatura e os bonecos gigantes, observa Dilmar Messias.

Nesta primeira edição, participa o grupo ANIMA SONHO, que apresentara seu espetáculo BONECRÔNICAS, às 16h30min. O grupo GIGANTES PELA PROPRIA NATUREZA, com seus bonecos gigantes, receberá o público em uma alegre performance. O teatro em miniatura estará presente nas caixas de lambe-lambe do Grupo Entre Linhas e dos bonequeiros da Caixa de Pandora – Coletivo de teatro lambe-lambe, durante a realização do evento. A entrada é franca.

As atrações irão ocorrer em meio a Feira Multipalco, que se realiza na área externa do complexo cultural.

SERVIÇO

I ENCONTRO DE BONECOS DO MULTIPALCO

Caixas de lambe-lambe – das 14h às 18h – Praça Multipalco

Espetáculo dos bonecos gigantes – das 14h às 18h, com várias entradas – Praça Multipalco

Bonecrônicas – 16h30 – Concha Acústica

Realização: Theatro São Pedro e Centro de Referência de Teatro de Bonecos (CRTB-RS)

Entrada Franca

 

GRUPOS PARTICIPANTES:

Anima Sonho – Bonecrônicas

Local: Concha Acústica (anexo ao Theatro São Pedro) | 16h30min

O  ANIMA SONHO -Teatro de bonecos foi criado em março de 1984 pelos gêmeos Tiarajú e Ubiratan Carlos Gomes, na cidade de Porto Alegre. Hoje o Anima Sonho apresenta a remontagem de “Bonecrônicas” com nova formação, mas seguindo as características e o estilo do trabalho desenvolvido em mais de 30 anos e que tem sido mostrado em muitos estados brasileiros e em países como, Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Equador, Portugal, Espanha, Itália e Japão.  Pequenas esquetes e números musicais compõem o espetáculo, apresentados por bonecos de luva e de manipulação direta. Com um estilo inconfundível o Anima Sonho alcança uma incrível comunicação com qualquer tipo de plateia.  Os gêmeos Tiarajú e Ubiratan sempre foram donos de um humor personalíssimo e pelo riso conquistaram o seu comovido e entusiasmado público, alcançando o melhor que um grupo pode fazer em termos de teatro de costumes, crítico e social.

A farsa, a festa, a brincadeira, a comédia, a improvisação sempre foram muito bem tratadas pela dupla. Seguiram um caminho similar ao que é traçado por seus irmãos mamulengueiros do nordeste brasileiro. Em maio de 2005 morre Tiarajú – grande mestre-artista-criador no universo do teatro de bonecos brasileiro. Seu irmão Ubiratan Carlos Gomes decide levar adiante o trabalho desenvolvido com tanto sucesso pelos dois e convida Cacá Sena, novo parceiro, neto e filho de bonequeiros.

Sinopse – “BONECRÔNICAS – ANIMA SONHO

Foi criado para comemorar dez anos de atividade do Anima Sonho. É composto de esquetes que foram sendo recolhidos durante este período que o grupo viajou muito pela América Latina. São pequenas piadas, números musicais, cartuns, histórias em quadrinhos, piadas de circo, desenhos animados e longas conversas com grandes mestres do teatro de bonecos, como Javier Villafañe, Guaira Castilla, os irmãos di Mauro, e muitos outros.

Neste espetáculo se percebe que os textos foram “enxugados” ao máximo, restando neles apenas o necessário para que a história seja entendida por qualquer tipo de público.

Sinopse da dramaturgia

Os bonecos de manipulação direta possibilitam maior precisão em termos de ritmo para acompanhar a música tema. Os bonecos de luva têm limitações em seus movimentos, mas justamente estas limitações que desafiam e estimulam o manipulador a buscar soluções cênicas que em outra técnica e até mesmo com um ator não seriam possíveis.

A proximidade com a mímica é o caminho buscado para transmitir com ações as intenções e sentimentos destes personagens de luva. Pode-se dizer que os bonecos de luva são simples em sua confecção e bastantes complexos em sua manipulação. Busca de entendimento por todo o tipo de publico é o eixo principal da encenação, composta de movimentos e ritmos com o mínimo de palavras, chegando diretamente na forma pura de contar uma historia como só os bonecos conseguem contar. O sentido universal que os bonecos transmitem, sem maiores complicações, está no cerne da identificação imediata com a maioria do público.

A COMPANHIA DE TEATRO ENTRE LINHAS, com sede na cidade de Novo Hamburgo/RS, desde sua criação em 1992, percorre uma trajetória de âmbito regional e nacional, conquistando importantes prêmios da cultura gaúcha e nacional, como os Prêmios oferecidos pela Funarte e Ministério da Cultura, também patrocinado pela Aes Sul o Prêmio Empreendedor Cultural RS – 2ª edição/2015 – para realização da Oficina de Construção de Caixas de Teatro Lambe-Lambe. No 1° Encontro de Bonecos do Multipalco o grupo terá a participação de três caixas.

 

ESPETÁCULO: RENASCER

Sinopse: O espetáculo, que utiliza o teatro de sombras, se passa numa floresta onde imagens são criadas e transformadas a partir de elementos da natureza.

Atriz manipuladora: Mani Torres

Fotos: Mariana Ribeiro

 

ESPETÁCULO: NO FUNDO DO MAR

Sinopse: Amizade e compartilhamento são os temas deste espetáculo, que utiliza o fundo do mar e seus vários habitantes como cenário e personagens para tratar de assuntos tão urgentes. Encenada por meio da técnica da luz negra.
Atriz manipuladora: Ana Carolina.

 

ESPETÁCULO: A ERA DO DIA

Sinopse: Uma reflexão sobre as mudanças da transição da escuridão para a claridade, que se refletem no mundo material e onde a rotina não se faz perceber.
Atriz manipuladora: Recilda Santos

 

CAIXA DE PANDORA – COLETIVO DE TEATRO LAMBE-LAMBE

Em tempos de distanciamentos digitais e conflitos ideológicos que dividem a sociedade, o lado lúdico das pequenas caixas de teatro e seu processo artesanal de confecção apontam outros caminhos, viabilizam minutos de sonho e distanciamento da crua realidade. Cada pequeno universo criado dentro dos lambe-lambe proporciona mais paz, amor e envolvimento entre público e artistas, que visualizam o mesmo espetáculo por ângulos diferentes. Idealizado pela Trupi di Trapu Teatro de Bonecos, o coletivo visa aproximar, encantar, estimular a ludicidade e propor dias mais amenos através de uma arte democrática e livre.

 

Vivência em teatro lambe-lambe

Integrantes do projeto “Vivência em teatro lambe-lambe”, que foi coordenado pelo  Caixa de Pandora – Coletivo de teatro lambe-lambe dentro, da programação da Mostra Sustentável de Teatro em Miniatura de Porto Alegre. São cinco novas caixas com temáticas que abordam desde a poética da solidão até temas como afirmação afro-descendente e empoderamento feminino. Participam do projeto: Tomas Edson, Marion dos Santos, Júlia dos Santos, Viviane Marmitt e Caroline Falero.

Teatro em miniatura ( lambe-lambe)

 

– Espetáculo “A Caixa’, de Alexander  Kleine

Uma caixa com muitas caixinhas dentro e objetos que ganham vida para surpreender ao espectador com uma singela homenagem. Com duração de 3 minutos a obra foi concebida por Alexander Kleine, que também assina a confecção, a direção e atuação.

Teatro em miniatura (lambe-lambe)

 

Espetáculos: de JOÃO FRANCISCO VASCONCELLOS

– O Proprietário: (Roberto Espina)

Para adolescentes e adultos.

– O rato e o Leão. (Esopo)

Infantil e adulto.

Sinopse: O Proprietário, da trilogia da obra literária, A República do Cavalo Morto, conta a história de um proprietário de terra que tenta expulsar um invasor, admirador do belo lugar. (3 minutos).

O Rato e o Leão. Fábula de Esopo, evidência, em princípio, o desprezo por seres insignificantes e logo o arrependimento, por experiência vivida. (3 minutos)

Boneco Gigante – Palhaço

Teatro em miniatura (lambe lambe)

 

ATIVA TEATRO DE BONECOS

“Borboleta”

(Espetáculo acessível para pessoas cegas e surdas)

Após borboletas e lagarta passarem pela natureza, menina adormece. Em seu sonho, as árvores desapareceram, mas uma borboleta a desperta desse pesadelo.

Duração: 3 minutos | Público: 3 pessoas por sessão

Manipulação: Elaine Regina

Criação roteiro, personagens e direção: o grupo

Criação e construção da caixa: Elaine Regina e Tatiana Lopes

Trilha/edição: Leandro Nunes

Costuras: Nina Corrêa e Titi Lopes

 

Por: Silvia Abreu

Foto Cristine Rochol