Museu Antropológico expõe peças de etnologia indígena

O artesanato contemporâneo de povos indígenas da Amazônia brasileira, que compõe o acervo do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, pode ser apreciado no segundo andar do Memorial do RS, de 06 de dezembro a 28 de janeiro. A exposição presta um tributo a permanente luta de nossos povos indígenas em defesa de seus direitos e sua dignidade.

As peças de etnologia indígena revelam a destreza manual e a sensibilidade artística de diversos povos distribuídos pela Amazônia brasileira e região Centro-Oeste do país: Roraima (Wapixana, Yanomami e Wai-wai), Tocantins (Karajá) e Maranhão (Índios Canela). Algumas foram doadas pela professora Roseli Bernardo Silva Santos (IFF/UFRR), em nome Governo de Roraima e da Secretaria de Estado do Índio, quando esteve em Porto Alegre como palestrante no VIII Seminário Povos Indígenas e o Estado – promovido pelo Museu Antropológico em outubro de 2014.

Em dezembro desse mesmo ano, o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS transferiu para o MARS, em caráter definitivo, parte considerável de seu acervo de etnologia indígena, que corria risco de deterioração. À medida que avança o trabalho de identificação e catalogação, as peças valorizam o acervo da instituição, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.

Sobre o MARS:

O Museu Antropológico do Rio Grande do Sul – fundado em 1978 – é uma instituição de memória, comprometida com o registro da multiplicidade dos grupos sociais e étnicos formadores da sociedade rio-grandense. Busca promover e valorizar a identidade cultural do povo gaúcho e a diversidade de sua formação, através dos tempos.

 

ARTESANATO CONTEMPORÂNEO DE POVOS INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

 

Mostra temporária do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul

De 06 de dezembro a 28 de janeiro de 2018

Memorial do Rio Grande do Sul – Sala do Tesouro (2º andar).

Praça da Alfândega – Centro Histórico de Porto Alegre

De terça a sábado, das 10h às 18h; domingos e feriados, das 13h às 17h.

Entrada franca.

 

 

Por: Mariângela Machado