O primeiro final de semana da terceira edição do Pepsi Twist Land foi um sucesso. Mais de 40 mil pessoas passaram pelo parque montado na Avenida Central, em Atlântida. A organização do festival manteve a pegada dos anos anteriores e não desagradou. Muitas pessoas destacaram o preço das bebidas nos bares, você conseguia encontrar uma cervejapor 6 reais. Outro lado positivo foi a organização, elogios de todos os lados.
O público estava mesclado, tinha todas idades. O pessoal se divertiu com o simulador de realidade virtual, espaço para se refrescar e até um roda gigante.
No palco, passaram artistas como BaianaSystem, Francisco el Hombre, Gilberto Gil, Criolo, Ultramen, Jade, BRAZA e o youtubers Luccas Neto e Gato Galáctico. Confira abaixo os principais momentos dos shows. Outro destaque foi o grupo belga Theater Tol. Eles se apresentaram nos intervalos dos shows e encataram todos os presentes. Foram três apresentações na sexta e sábado, e mais quatro no domingo.
Semana que vem teremos show de Nando Reis e Rico Dalasam (dia 19), Os Paralamas do Sucesso, Mayer Hawthorne e Tropkillaz (dia 20), Karol Conka, Ponto de Equilíbrio e Oriente (dia 21). Mais informações no site www.pepsitwistland.com.br.
ENERGIA
No quesito show energético, quem se destacou foram as bandas BaianaSystem e Francisco el Hombre. Primeiro os baianos, que encerraram o primeiro dia, num showzaço.
A banda, liderada por Russo Passapusso, subiu ao palco às 22h45. No setlist estavam grandes sucessos como “Lucro: Desimpedido“, “Capim Guiné“, “Dia da Caça” e “Jah Jah Revolta“. Para o primeiro show do grupo no estado, até que o público sabia muito, cantaram do início ao fim. O hit “PlaySom” encerrou a apresentação.
Agora vamos para os mexicanos/brasileiros da Francisco el Hombre. Os mano e mina mostraram tudo o que têm de bom na banda. Com a difícil tarefa de esquentar o palco para Gilberto Gil, eles honraram a sua bandeira. Desde o primeiro acordo não teve quem ficou parado. Algumas músicas tiveram mais interação, como “Bolso Nada“, “Calor da Rua” e “Triste Louca e Má“.
Os músicos também se doaram, principalmente o mexicano Mateo Piracés, ele chegou a pular do palco e participar do mosh (roda punk). No final, antes de tocar “Tá Com Dólar, Tá Com Deus“, a banda chamou toda a equipe de carregadores em cima do palco, foi um momento emocionante. Ainda deu tempo de tocarem um música inédita, sem nome, que estará no próximo disco.
VIBE DE GIL
Que Gilberto Gil é um mestre isso tudo mundo já sabe. Agora que ele faz um show de 75 minutos sem dar uma pausa, acredito que poucos sabiam. O músico de 75 anos mostrou muita disposição.
Com um setlist recheado de sucessos, Gil só teve a tarefa de manter a plateia na vibe. E conseguiu, ninguém arredou o pé do Parque até às luzes se apagarem.
A primeira música foi “Palco“, depois vieram “A Novidade“, “Is This Love“, “Não Chore Mais“, “Chiclete com Banana“, “Tocarte” e “Refazenda“. Uma sequência com “Andar Com Fé“, “Pessoa Nefasta” e “Barracos” colocou todo mundo para dançar.
Com o show se aproximando para o final, Gil tocou “Vamos Fugir“, “Esperando na Janela” e “Realce“. “Toda Menina” encerrou a apresentação.
O AMOR DE CRIOLO
O rapper Criolo mostrou mais uma vez o porque é um dos maiores do gênero. Ele arrastou uma multidão embaixo de chuva, num domingo à noite, para apresentar o show Ainda Há Tempo. No setlist estavam músicas de seus três primeiros discos: Ainda Há Tempo, Nó da Orelha e Convoque seu Buda.
Ao lado de DJ DanDan e DJ Marcos, Criolo mostrou simpatia e carinho pelo público presente. Mesmo conversando muito pouco, deu pra sentir a conexão entre artista e fãs.
Assim que a intro de “É o Teste” começou a tocar, a galera já se empolgou e começou a pular. Depois veio o single “No Sapatinho“, “Até Me Emocionei“, “Duas de Cinco” e “Chuva Ácida“. Também houve os gritos contra o presidente Michel Temer.
Criolo deixou seus maiores hits para o final, “Subirusdoistiozin“, “Convoque Seu Buda“, “Esquiva de Esgrima” e “Não Existe Amor em SP” colocou todo mundo para cantar. A música que dá nome ao show, “Ainda Há Tempo“, encerrou a apresentação.