No próximo dia 14/02, o Sgt. Peppers receberá o lançamento de “Fabrício Beck & Bando Alabama”, primeiro álbum solo de Fabrício Beck. Guiado pelo blues, rock e folk, o artista sobe ao palco a partir das 21h para uma apresentação gratuita.
Com quase 17 anos como vocalista da banda Vera Loca, foram cinco álbuns de estúdio, dois ao vivo e um DVD e o posto de um dos destaques no rock gaúcho nesse começo do século XXI. Aproveitando o momento de hiato do seu projeto principal, Beck se dedicou a tirar do papel a sua estreia solo. “Sinto que chegou o momento de mostrar essas músicas para as pessoas, elas não aguentavam mais ficar na gaveta e eu também sempre acreditei que elas tinham que voar. Quanto ao tempo que levou para isso, penso que foi o tempo suficiente”, reflete Fabrício. “A Vera, por ser uma banda, são 5 pessoas compondo, arranjando, criando… Esse álbum é fruto de apenas minhas composições, sem fusão de ideias como numa banda”, explica Beck.
O trabalho une blues, rock e folk em 10 faixas, sendo nove autorais e uma releitura blueseira do clássico samba “As Rosas Não Falam”, de Cartola. No novo álbum, ele une as influências roqueiras que já carregava em sua banda, com artistas como Buddy Guy, BB King, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Celso Blues Boy, Bebeco Garcia, Garotos da Rua e a fase inicial do Barão Vermelho. O disco está disponível em todas as plataformas de música digital.
“Existe uma frase, que não é minha, mas gosto muito de citá-la. ‘Não escolhemos o blues, o blues te escolhe’. Sou uma pessoa muito emotiva, sempre gostei de músicas carregadas, o que não significa músicas depressivas, que eu não gosto mesmo. Blues, para mim, é um estado de espírito. O importante sempre foi fazer músicas que as pessoas gostem de tocar, cantar… Letras que narrem trajetos, histórias, que toquem”, conta Beck. No palco, Beck é acompanhado por uma banda formada por Sergio Selbach no contrabaixo, Marcelo Garcia na guitarra solo e Clark Carballo na bateria.
O Sgt. Peppers fica na Rua Quintino Bocaiva, 256, no bairro Floresta.
Por: Nathália Pandeló Corrêa