Segue até 6 de maio em Porto Alegre a 12.ª FestiPoa Literária, evento independente produzido por um coletivo de agentes culturais, que reúne todos os anos escritores, artistas e pensadores numa programação de debates, palestras, encontros com escolas, sessões de cinema e lançamentos de livro.
O evento homenageia a filósofa e ensaísta Sueli Carneiro, um dos nomes mais destacados do feminismo negro no Brasil, fundadora e diretora do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Ela passou por Porto Alegre lançando o livro “Escritos de uma Vida” (Pólen, 2019), que tem prefácio de Conceição Evaristo e apresentação de Djamila Ribeiro. A obra reúne uma série de artigos publicados por Sueli ao longo de sua trajetória acadêmica e de militância dedicada ao antirracismo. Os textos abordam temas imprescindíveis para se refletir sobre a sociedade e a cultura contemporâneas, fomentando especialmente o debate racial e de gênero.
A festa literária sempre prioriza programação com diversidade e pluralidade de vozes artísticas. O evento também abre espaço para lançamentos de livros de novos poetas e para ações que já se consolidaram na cena literária da cidade, como o Slam Chamego.
Entre os espaços que receberão atividades da 12.ª FestiPoa estão o Centro Cultural e o Salão de Atos da UFRGS, o Instituto Goethe, o Instituto de Cultura da PUCRS e o Bar Agulha. A Livraria Baleia participa de todos os eventos com uma banca de livros dos autores, além de uma curadoria especial sobre os temas relacionados.
Restante da programação:
5 de maio (domingo) – Agulha
16h-21h – Feira de livros Geleia Geral
16h30-19h Lançamento: “Sobre o que”, Ricardo Silvestrin
17h30 – “Escrever Ficção É Osso”: Conversa com Marcelino Freire e Luis Antonio de Assis Brasil. Mediação: Reginaldo Pujol Filho
19h00 – Empoderamento, interseccionalidade e racismo recreativo: conversa com Joice Berth, Carla Akotirene e Adilson Moreira. Mediação: Nina Fola das Atinukés
20h30 – Autógrafos com Joice Berth, Carla Akotirene e Adilson Moreira.
6 de maio (segunda-feira) – PUCRS
19h30 – Zezé Motta, um canto de luta e resistência. Mediação: Marcelino Freire.