A peça “Danke”, baseada no texto “Eu, Ulrike? Grito…”de Dario Fo e Franca Rame, estará em cartaz nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, às 20h, na Sala Álvaro Moreyra, no Centro Municipal de Cultura (Av. Érico Veríssimo, 307).
“Danke” traz o testemunho da jornalista e ativista alemã Ulrike Meinhof sobre os quatro anos em que esteve na prisão, onde morreu em circunstâncias jamais elucidadas. Isolada em uma cela branca que a priva de parte dos sentidos, Ulrike volta-se para si e depara-se com seu duplo, a carcereira, que transita entre o real e o imaginário. A ativista social e política lutou pelos direitos humanos na década de 60, tornando-se um dos ícones feministas do século 20. Mais do que nunca, suas palavras são pertinentes neste momento histórico de retrocesso e repressão, mas também de muita luta e insistência.
O espetáculo nasce no Departamento de Arte Dramática da UFRGS em 2004 como projeto de graduação de Juliana Kersting, com orientação de Giselle Cecchini e participação da atriz Paola Oppitz. Desde então participou de festivais e mostras de teatro, além de realizar temporadas em Porto Alegre. Em 2017, passa a ter direção de Denis Gosch e participação da atriz Dani Dutra, e integra repertório do coletivo M.A.cia – Teatro, Dança e Assemelhados, fundado em 2015 por Denis Gosch e Juliana Kersting.
Ficha Técnica
Texto adaptado da obra “Eu, Ulrike? Grito…” de Dario Fo e Franca Rame
Idealização e concepção:Juliana Kersting
Direção: Denis Gosch
Atuação: Dani Dutra e Juliana Kersting
Iluminação: Leandro Gass
Operação de luz: Leandro Gass e Iassanã Martins
Operação de som: Casemiro Azevedo e Denis Gosch
Produção: Juliana Kersting
Realização: M.A. cia – Teatro, Dança e Assemelhados
Classificação etária: 14 anos
Duração: 45min
Serviço
O quê: Espetáculo teatral Danke | Porto Verão Alegre 2020
Quando: Dias 11, 12 e 13 de fevereiro, às 20h
Onde: Sala Álvaro Moreyra | Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues (Av. Érico Veríssimo, 307)
Ingressos no site: https://portoveraoalegre.com.br/search_result?eventname=Danke—
Por: Liane Strapazzon