Direto pro Sol é o terceiro single e também o terceiro clipe da banda, que ainda consta no currículo um EP lançado em março e uma live session. Uma trajetória curta (até então) mas com bastante produção. Focados na banda desde o ano passado e (como todo mundo) surpreendidos pela pandemia em 2020, o pessoal resolveu não parar e achou seus meios e formas de continuar envolvido no projeto musical.
A faixa fala de um período de imersão de Lucas Consentins e Dipa nas culturas orientais. “Direto Pro Sol” talvez seja a maior flertada da banda com a psicodelia dos anos 70, mas sem deixar de lado as influências modernas. A produção do som ficou por conta do baixista Jeferson “Bolha” e Rodrigo Rysdyk (Estrondo Records/Trilha Hub Cultural). De acordo com o baixista Bolha: “Começamos usando muitas camadas de teclados e sintetizadores inspirados nos pads que o Pink Floyd usava. Mais especificamente na época do Wish You Were Here e do Animals.
Também tem alguma coisa baseada em Tame Impala. Já a guitarra é uma salada de influências. Tem desde uns timbres meio The Cure com bastante chorus e bem “molhados”. Até coisas mais numa linha shoegaze com bastante ambiência e reverbs enormes. Outra grande inspiração nessa faixa também é o disco Cortes Curtos, do Kiko Dinnuci”. A mixagem e masterização também são creditadas ao Bolha. Já a arte da capa é de Maiara Silveira (Instagram @subloop), que repete a parceria com a banda iniciada no single “São Paulo”.