A Casa Digital abre inscrições para mais um curso: Oficina Online com Montagem Audiovisual. O curso ministrado por Zé Adão Barbosa existe há 25 anos e já lançou grandes nomes no teatro e audiovisual. Os encontros acontecerão de 25 de agosto a 15 de outubro, terças e quintas-feiras, na plataforma digital da Casa de Teatro de Porto Alegre.
No programa, uma preparação técnica com estudo da voz, da expressividade corporal e improvisações. Em seguida, uma profunda análise das obras e dos personagens em questão que serão mostrados no final do curso em performances individuais com apresentações pela plataforma digital da escola, dentro da linguagem audiovisual, com textos de “Os Vilões de Shakespeare”.
É indicado para qualquer pessoa que queira exercitar seu potencial criativo e expressivo, através de técnicas corporais, vocais, improvisação, interpretação de texto, construção de personagem e de cenas.
Sobre Os Vilões de Shakespeare
Não existiria “algo de podre no reino da Dinamarca” sem a presença pérfida do Rei Claudius. Iago, oficial do exército de Otelo é sinônimo de ciúme, inveja e intriga. Aarão convence Demétrio e Quirão a estuprar Lavínia, filha de Tito Andrônico, em revanche. Para evitar que ela ainda possa reconhecê-los, aconselha que cortem sua língua e decepem suas mãos. Ricardo III de fato existiu e governou a Inglaterra entre 1483 e 1485. Ambicioso, o Duque de Gloucester, não tem escrúpulos quando o assunto é poder. Shylock, o agiota, rancoroso e vingativo. Macbeth e sua maquiavélica Lady, envoltos em culpa, ganância e traição, Coriolano, vilão ou bode expiatório?
Sobre Zé Adão Barbosa
Em teatro foi o Charles Bukowski de “Memory Motel”, O Treplev da “Gaivota” de Tchekov, o Jerry do “Zoológico” de Albee, o professor da “Lição” de Ionesco, o Diabo da “História do Soldado” de Stravinski, Lukas Shuster no recente “Heldenplatz” de Thomas Bernhard, Hamm do Fim de Jogo de Samuel Beckett, Fernando Pessoa em “Coração Randevu”, o palhaço Pepino em “pequeno Trabalho para Velhos Palhaços” de Matei Visniec, entre outros. Em teatro, recebeu por três vezes o prêmio Açorianos de Melhor Ator, em 1988 e 1997 e 2008. Em 2008 recebeu o prêmio Braskem de melhor ator por “Fim de Jogo”. Em 2009 recebeu o prêmio Braskem de melhor diretor por “A Arca de Noé” de Vinícius de Morais. Em cinema foi o cabo/cowboy do “Dia em Que Dorival Encarou a Guarda” de Jorge Furtado e José Pedro Goulart, Mutuca, o Caminhoneiro da “Estrada” de Jorge Furtado, o Groucho Marx do “Mentiroso” de Werner Shünemann, o Cabo Bento da “Noite de São João” de Sérgio Silva, “Neto e o Domador de Cavalos” de Tabajara Ruas, o padre Lara em O Tempo e o Vento de Jayme Monjardim, O Pila Pai em “Mercado de Notícias” de Jorge Furtado e A Hiena do Cati em Senhores da Guerra de Tabajara Ruas. Em televisão teve participações em documentários, minisséries como “O Alienista”, “Luna Caliente”, “Programa de Índio” de Jorge Furtado para a rede Globo de Televisão e na novela “Laços de Família”, além de outros trabalhos para diversas emissoras. Dirigiu diversos trabalhos em teatro como “O Despertar da Primavera” de Frank Wedekind, Romeu e Julieta de William Shakespeare, “O Sortilégio da Mariposa” de Garcia Lorca, “O Mambembe” de Artur de Azevedo, “A Gaivota” de Anton Tchekov, “A Ópera dos Três Vinténs” de Brecht-Weill, “Godspell” de Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Jorge Amado, entre outros.
Serviço
O quê: Oficina Online com Montagem Audiovisual, com Zé Adão Barbosa
Quando: de 25 de agosto a 15 de outubro, terças e quintas-feiras, das 18h20 às 20h20
Onde: Plataforma Digital da Casa de Teatro de Porto Alegre
Por: Liane Strapazzon