Maria Bethânia lançou nesta sexta-feira (30), o álbum ‘Noturno‘, seu trigésimo quinto trabalho de estúdio. O novo disco de Bethânia conta com canções inéditas, direção musical e arranjos de Letieres Leite e produção musical de Jorge Helder.
Deste álbum já foram lançados dois singles, disponíveis nas plataformas digitais. O primeiro, “A Flor Encarnada”, é uma canção de Adriana Calcanhotto, com Bethânia acompanhada pelo piano de Zé Manoel. O segundo, “Lapa Santa“, é uma parceria de Paulo Dafilin com Roque Ferreira.
E Adriana Calcanhotto está presente em mais uma canção, inédita, “Dois de Junho”. Na gravação, a interpretação dramática e crua de Bethânia é sublinhada com força pelo arranjo de Letieres e pela guitarra de Pedro Sá, numa narrativa cinematográfica de uma tragédia pessoal e social no país.
O disco abre com “Bar da Noite”, joia do repertório de Nora Ney que Bethânia resgatou do clima noturno dos bares, boates e restaurantes, espaços da vida boêmia em que a canção popular viveu intensamente tempos atrás. Traz também uma canção inédita de seu sobrinho Zeca Veloso, que Bethânia grava pela primeira vez, “O Sopro do Fole”, quase uma canção de exílio nordestina.
E segue com mais pérolas e novidades. Tem “Vidalita”, de Mayte Martín, um estilo de canção flamenca chamado exatamente “Vidalita”, cuja história une Espanha e países hispano-americanos; “Prudência”, um bolero de Tim Bernardes, compositor da nova geração paulista, que se confunde perfeitamente com os clássicos do gênero; um samba primoroso e alegre, “Cria da Comunidade”, cantado por Bethânia junto com Xande de Pilares, autor da canção em parceria com Serginho Meriti. E a leitura de fragmentos do poema “Uma Pequenina Luz”, de Jorge de Sena – um dos grandes poetas portugueses do século XX.
Ouça o álbum ‘Noturno’: