Na noite do último sábado, 13, o Auditório Araújo Vianna foi palco da retomada da turnê “Não Vejo a Hora“, de Humberto Gessinger. A tour, que precisou ser interrompida devido à pandemia, estreou em novembro de 2019, neste mesmo palco.
Agora, exatos dois anos e quatro dias após a estreia, Humberto nos traz boa parte daquele repertório nesta nova versão do show. Mesmo diminuindo três canções e alterando outras sete, o músico fez um belo apanhado da carreira. E mesmo que grande parte das faixas executadas sejam dos Engenheiros do Hawaií, percebe-se um claro descolamento da antiga banda para incluir mais canções dos discos solo.
E conhecendo o método Gessinger de elaborar um setlist diferente por show, em comparação ao set de 2019, clássicos como “A Montanha” e “Pose” ficaram de fora desta vez. Mas foram compensadas com inclusão das não menos clássicas “Até o Fim” e “Perfeita Simetria“.
Além disso, o show teve a participação de Nando Peters nas músicas “Cadê?” e “Estranho Fetiche“, que foi lançada em versão remix em outubro passado. Outra novidade foi “Maioral“, também do álbum “Não Vejo a Hora”.
Em duas horas de apresentação e 25 canções executadas, Humberto soube mesclar bem novidades com os clássicos, agradando a sua fiel legião de seguidores, sem deixar o show amornar. Por fim dedicou esta reestreia aos profissionais do entretenimento, que foi um dos setores mais afetados pela crise econômica que se seguiu à pandemia.
Até o fim de 2021, Gessinger têm shows agendados em Curitiba (19/11, Teatro Positivo), São Paulo (27/11, Tom Brasil) e no Rio de Janeiro (11/12, Vivo Rio).
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Créditos: Gustavo Garbino/No Palco