Com guerra de todos contra todos, último “O Hobbit” chega aos cinemas

Lembra daquela “jornada inesperada” que Bilbo Bolseiro resolveu encarar e que foi lançada há dois anos? Após “desolar o dragão” Smaug, na segunda parte da saga, “O hobbit” tem seu desfecho lançado nesta quinta-feira (11). Intitulado “A batalha dos cinco exércitos”, o terceiro e último filme se resume a uma guerra de todos contra todos.

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Anões brigam com homens que lutam com elfos que detestam os orcs que querem ser donos de toda a riqueza da Montanha. Mas também há brigas internas dos anões, que desconfiam da falta de lealdade. Enquanto isso, a elfa Tauriel (Evangeline Lilly) é banida por Thranduil (Lee Pace), mas defendida por Legolas (Orlando Bloom).

Com 144 minutos, o novo longa de Peter Jackson, baseado na obra de J.R.R. Tolkien, tem quase uma duração razoável perto dos anteriores, de 169 e 161 minutos, respectivamente. Por conta dessa batalha infinita – o espectador pode pensar: “apenas parem com tantos exércitos em todos os cantos da tela” – obviamente há mais ação e muito mais efeitos visuais que os outros longas. Definitivamente Peter Jackson deve ser indicado a categorias técnicas do Oscar 2015. Se não for, será injusto porque essa é a razão de ser desse terceiro filme.

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A trama começa com a Cidade do Lago incendiada pelo dragão Smaug (voz de Benedict Cumberbatch). O humano Bard (Luke Evans) faz de tudo para salvar seu povo. Thorin, o rei dos anões vivido por Richard Armitage, está obcecado pelo ouro de Erebor, a chamada “doença do dragão”, e por encontrar a Pedra Arken. Isso faz com que ele promova a guerra.

O mago Gandalf (Ian McKellen), com Galadriel (Cate Blanchett), luta contra as sombras das trevas, enquanto o Necromancer de Dol Guldur e maior vilão da Terra-Média, Sauron será combatido por Saruman (Christopher Lee). Orcs liderados por Azog e por Bold – não dá para diferenciar muito os dois monstros – avançam para a batalha na Montanha. Até ursos e águias entram na luta.

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Entre mortos e feridos – mortes de personagens importantes, aliás –, quase não há diálogos, mas os efeitos são os melhores da saga, inclusive quando abusam da câmera lenta e do 3D. Dá um alívio quando a batalha se encerra e Bilbo e Gandalf viajam de volta ao Condado. “Não se preocupe com o anel. Eu o perdi”, diz o hobbit. Não há deixa melhor para os fãs iniciarem uma maratona de “Senhor dos anéis” assim que saírem dos cinemas.