Os Paralamas do Sucesso: João Barone fala sobre o novo disco e o show no Pepsi Twist Land

Foto: Mauricio Valladare

O ano de 2017 foi bem agitado para Os Paralamas do Sucesso, isso porque a banda, depois de 8 anos, lançou um novo disco de inéditas. “Sinais do Sim” é o novo trabalho de Herbert Viana, João Barone e Bi Ribeiro. Também em 2017, o grupo comemorou 40 anos de carreira.

O 13º disco do grupo foi lançado no dia 4 de agosto, ele conta com 9 músicas inéditas e 2 covers da banda Soda Stereo e da rapper portuguesa Capicua. O novo trabalho mostra que a banda está apta para manter-se no posto de uma das maiores do país.

Conversamos com João Barone, baterista da banda, sobre o novo disco e o show no festival Pepsi Twist Land, que acontece no dia 20 de janeiro, em Atlântida.

Confira:

– Sinais do Sim reúne diversos estilos, mesmo que quase ocultos, nas onze músicas. Essa era a ideia ou vocês foram construindo e acabou sendo por acaso?  

Não foi proposital, fomos dando o formato das músicas e no final ficou assim.

– “Blow the Wind” é totalmente em inglês. Isso poderia estar indicando um disco de inéditas na língua? Seria bacana, não? 

Essa música estava pronta fazia um tempo, foi um achado, resolvemos gravá-la agora. Mas não temos nada previsto em matéria de letras em inglês.

– Quando surgiu a ideia de regravar “Medo do Medo”, da rapper Capicua? Como foi o processo de transformar o rap lusitano na velocidade do ska, sem perda da contundência da letra? 

Quem nos mostrou essa música foi o Hermano, irmão do Herbert. Nos desafiamos a dar uma cara de Paralamas para ela.

– “Não Posso Mais” é composição de Nando Reis, vocês também se renderam as incríveis baladas.

Essa foi mais uma parceria, já tínhamos realizado uma no Longo Caminho, chamada Pétalas. Avisamos ao Nando que iríamos gravar um álbum novo e ele nos presenteou com essa bela canção.

– Ano que vem vocês estarão no Pepsi Twist Land, um festival gratuito que reúne diversas tribos e mescla na programação bandas consagradas (como o Paralamas) e novos nomes. No Brasil, é cada vez mais raro ver um festival com esse propósito. Em sua opinião, o que falta para essa união?

Achamos que estes eventos são sucesso garantido de público. Deveriam acontecer mais mesmo.

– Já que toquei nesse assunto… Como você vê o rock nacional atualmente, há alguma banda nova que tenha te conquistado? 

Tem muita coisa boa sendo feita, é preciso ir atrás. BaianaSystem está aí, por exemplo.

– Como será o show no Twist Land? Você pode deixar uma mensagem para o fãs? 

Estamos com o novo show da turnê Sinais do Sim, está super legal, algumas músicas novas e um montão de sucessos, nos vemos!

 

Ouça o Sinais do Sim: