Raimundos e Tequila Baby fazem show no Bar Opinião

O Opinião vai receber, no dia 21 de setembro, um encontro de expoentes do rock nacional, que há décadas fazem a alegria do público em cima do palco. O Raimundos, que praticamente deu uma nova cara ao gênero, quando surgiu no começo dos anos 90, estará aqui acompanhado da Tequila Baby, um dos mais fieis representantes do punk rock, numa noite perfeita para moshs e rodas no meio da pista. Depois de viajar pelo Brasil com a turnê do seu DVD acústico, o quarteto brasiliense vai retornar a Porto Alegre com o seu show plugado, pesado e recheado de sucessos, como são os casos das aceleradas “Eu Quero Ver o Oco” (https://youtu.be/mDDwEYN92yg), “Puteiro em João Pessoa” (https://youtu.be/IC1q-fNCPbc), e “Esporrei na Manivela”, e também com aquelas faixas praticamente românticas e que muito tocaram nas rádios FM’s e na MTV, tipo “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida” e “I Saw You Saying” (https://youtu.be/QkHS_Vrmzu4).

Já a banda gaúcha, que há pouco soltou o single “O Som da Gilete Batendo no Azulejo do Banheiro” (https://youtu.be/KcZyz86WE7g), não vai perdoar ninguém, emendando um hit atrás de outro. “51”,  “Velhas Fotos” (https://youtu.be/eWPjQG2qSjI), “Planos Perfeitos” e “Menina Linda”, por exemplo, são algumas faixas que não ficarão, sob hipótese alguma, de fora do seu set-list. Guarde as suas energias!

RAIMUNDOS

Em 1987, quatro brasilienses resolveram misturar dois estilos inusitados: o forró de duplo sentido de Zenilton com o punk visceral dos Ramones. Assim surgiu o Raimundos, mundo para sempre a história do rock nacional. E mesmo com o passar dos anos, Digão, Canisso, Marquim e Caio sabem bem como provocar o caos, basta soar o primeiro acorde de um dos inúmeros clássicos da banda que a máquina de moer carne conhecida como mosh começa.

Para quem nunca entrou na roda que se forma nos shows do Raimundos, é mais ou menos como tomar um “caixote numa onda em Nazaré”. Não tem como não sentir aquele rush de adrenalina tomando conta quando Digão chama petardos como “Eu Quero Ver o Oco”, “Puteiro em João Pessoa” e “Palhas do Coqueiro”. O bicho pega com força! Mas, até quando soam “românticos” e melodiosos, o Raimundos não perdoa: “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “I Saw You Saying” e “Selim” provocam uma reação ultra catártica da plateia.

O Raimundos é uma banda atemporal, não segue tendências e se mantém firme e fiel ao estilo singular que criou. E os quatros malucos de Brasília seguem trazendo na manga sempre uma parada servida para todos os gostos. Ir num show do grupo é viver intensamente os melhores momentos da vida! “É por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”, já diz a letra premonitória de “Marujo”. O rock brasileiro está em boas mãos!

TEQUILA BABY

Com mais de duas décadas de carreira, a Tequila Baby permanece firme e forte, sempre com novidades que continuam embalando fãs de todas as gerações em seus shows. O mais recente lançamento do grupo é a canção “O Som da Gilete Batendo no Azulejo do Banheiro”, single foi acompanhado de um videoclipe exclusivo para a Internet, em que a letra é ludicamente apresentada por meio de imagens.

O primeiro álbum dos caras, “Tequila Baby” (1996), lançou a banda no Rio Grande do Sul com melodias simples, divertidas e contagiantes. “Sexo, Algemas e Cinta-liga” é uma das músicas que marcam esse disco. Com um tom mais sério, chegou o CD “Sangue, Ouro e Pólvora” (1999) às lojas, que levou o grupo ao reconhecimento nacional com o hit “Velhas Fotos”. Para registrar a energia dos seus shows, a Tequila Baby lançou o seu primeiro CD ao vivo, “Ao Vivo no Dia Mundial do Rock” (2002). No mesmo ano, a banda soltou o clássico “Punk Rock até os Ossos”, que arrastou multidões, em mais de 200 shows.

Ao longo dos anos, a Tequila Baby fez diversas apresentações memoráveis junto ao ídolo Marky Ramone e, para celebrar todos esses momentos especiais, lançou o DVD “Marky Ramone e Tequila Baby Ao Vivo” (2006), gravado no Opinião. O grupo gaúcho também já dividiu palco com outras grandes referências do punk rock mundial, como The Offspring, Bad Religion e NOFX.

Por: Paulo Finatto Jr.