O guitarrista Slash voltou a se apresentar em Porto Alegre neste terça-feira (21), depois de 4 anos. Ao lado do vocalista Myles Kennedy e da banda The Conspirators (Todd Kerns no baixo, Frank Sidoris na guitarra base, e Brent Fitz na bateria), o consagrado guitarrista apresentou a turnê de seu novo álbum, ‘Living the Dream’ (2018). Mais de 4 mil pessoas estiveram no Pepsi On Stage (público não oficial).
A apresentação começou pontualmente às 21h e durou mais de duas horas. A banda executou um setlist bem parecido com o de outros shows da turnê. Diferente dos outros anos, Slash decidiu não apresentar diversos hits do Guns N’ Roses, já que ele voltou para a banda em 2016, a única canção foi “Nightrain“, levando a plateia ao delírio.
O álbum ‘Living the Dream’ foi o mais tocado do repertório, foram 7 canções. Iniciando a apresentação com “The Call of the Wild“, passando pelos singles “Mind Your Manners“, “My Antidote“, “Boulevard of Broken Hearts” e “Driving Rain“.
Canções do primeiro álbum solo, e homônimo, de Slash também foram apresentadas no setlist, com baixista Todd Kerns assumindo os vocais em “We’re All Gonna Die” (versão original tem Iggy Pop) e “Doctor Alibi” (gravada por Lemmy Kilmister). As outras foram o sucesso “Back from Cali“, “By the Sword” e “Starlight“.
O cantor Myles Kennedy segue segurando firme os vocais das canções solos do guitarrista e também do Guns. O vocalista do Alter Bridge interagiu pouco, mas quando falou agradeceu em português e ganhou o público. Os The Conspirators sabem acompanhar Slash e Myles perfeitamente, não é atoa que a parceria dura mais de 10 anos.
Aos 53 anos, Slash esbanjou energia no comando do palco sem parar, do início ao fim da apresentação, e mostrou porque permanece como um dos maiores músicos da história do rock mundial. Em “Wicked Stone“, o guitarrista deu um show a parte e brilhou em 10 minutos de solo.
Depois de “World on Fire” e introdução da banda, os músicos deixaram o palco por cerca de 3 minutos. No bis, Slash feat. Myles Kennedy and The Conspirators apresentam apenas uma canção, “Anastasia” encerrando a apresentação.
Foi uma apresentação bem feita, pouco interativa, mas digna de um show de rock. Único problema, novamente, foi a acústica do Pepsi On Stage que castigou principalmente o vocalista Myles Kennedy, em alguns momentos era impossível ouvir o que ele cantava.
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