O King Crimson encerrou a quinta edição do palco Sunset do Rock In Rio, neste domingo (6), com uma verdadeira aula de música instrumental. Está foi a primeira vez do grupo no Brasil em 50 anos de carreira.
Formado em 1969, pelo guitarrista Robert Fripp e o baterista Michael Giles, o King Crimson mostra um estilo categorizado como rock progressivo, mas durante a apresentação passou por jazz, folk e deu pitadas de heavy metal.
São oito músicos em cima do palco, todos tocam, parece uma orquestra. Temos a oportunidade de ver três baterias super sincronizadas. Além da guitarra e baixo, o set do King é composto por piano, mellotron, flauta, saxofone, sintetizadores e chapman stick.
O repertório teve sete músicas, cada uma com cerca de 10 minutos de duração. Em todas nossos ouvidos recebem uma pureza, tanto pela perfeição dos instrumentos, quanto pela voz calma de Jakko Jakszyk.
Não é um show onde prega atenção em partes cenográficas, danças ou pirotecnias. É uma performance digna de teatro, onde você escuta, aplaude e contempla os músicos. O silêncio na plateia era geral, todos atentos ao momento incrível e histórico que o Rock In Rio vivia.
Finalmente o Brasil teve a sorte e oportunidade de contemplar a obra de King Crimson. Esperamos que retornem logo.