O Pior Tirano é o Amor retorna ao palco, desta vez em temporada no Teatro Renascença. Dirigida por Clóvis Massa, com dramaturgia de Diones Camargo, a montagem é baseada na biografia de um dos maiores e mais polêmicos cineastas da história, Rainer Werner Fassbinder – autor de dezenas de filmes para o cinema e para TV, além de peças teatrais mundialmente conhecidas. Sucesso de público quando esteve em cartaz na sala Alvaro Moreyra, em novembro de 2014; Fassbinder – O Pior Tirano É o Amor recebeu seis indicações ao Prêmio Açorianos de Teatro, nas categorias Produção, Cenografia, Figurino, Dramaturgia, Melhor Ator Coadjuvante (para Luciano Pieper) e Melhor Ator (para Marcos Contreras). A peça estará em cartaz nas sextas, sábados e domingos, sempre às 20h, de 12 a 28 de junho.
Fassbinder – O Pior Tirano É o Amor percorre três momentos distintos da vida do diretor: do adolescente ambicioso ao jovem temperamental, até culminar no adulto desencantado, suas facetas se misturam e se confundem, não apenas entre si, mas também com suas criações, construindo, assim, uma figura fragmentada, ambígua e – por isso mesmo – complexa, tais como os personagens inesquecíveis que ele criou.
Fassbinder realizou 43 filmes ao longo de um período de treze anos e participou como autor, adaptador ou diretor de pelo menos dez montagens teatrais. No entanto, apesar de ter se tornado um dos principais diretoresdo moderno cinema alemão, sua obra dramática permanece pouco encenada na atualidade. Sua breve, porém intensa, vida foi marcada por escândalos, excessos e amores desesperados – elementos que se tornariam matéria prima para compor suas obras mais controversas. Entre suas realizações mais conhecidas estão As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, O Casamento de Maria Braun e Lili Marlene.
FASSBINDER – O PIOR TIRANO É O AMOR
Quando: de 12 a 28 de junho – sextas, sábados e domingos
Horário: 20h
Local: Teatro Renascença – Centro Municipal de Cultura (Erico Verissimo, 307)
Ingressos: R$ 30,00 (Estudantes, idosos e classe artística pagam R$ 15,00)
Por: Raphaela Donaduce Flores – Dona Flor