| O menino que começou coreografando no pátio de um bairro de periferia, há 25 anos, em uma cidade metropolitana do Rio Grande do Sul e foi coreografar espetáculos em Nova York, agora se prepara para mais uma emoção. Não Morri Porque Dançava é o nome da obra audiovisual idealizada pelo produtor audiovisual Alexandre Moraes, um senhor de 60 anos que com apoio da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura de Canoas e uma equipe de profissionais da comunicação e das artes criou uma Trilogia para contar história de Canoenses que fazem sucesso em Canoas e no mundo. Com homenagens anteriores à Antonio Canabarro Tróis Filho e Lorena Steinner, o último curta metragem traz parte da histórias do coreógrafo e cineasta Rubielson Medeiros e será lançado online no dia 31 de março. O curta documentário Não Morri Porque Dançava traz a dança como instrumento de dignidade e é o que conduz a vida e obra artística de Rubielson Medeiros, um artista gay, de 40 anos, casado com um médico psiquiatra, pai de duas filhas e que tem em sua trajetória lembranças da rua de chão batido onde crescera, até a chegada aos palcos dos Estados Unidos e Europa, onde atualmente reside e trabalha como professor de Artes Performativas, em Portugal. O Projeto Trilogia DoCanoas, encerra o seu ciclo de homenagens, fazendo o lançamento, com o apoio do Sesc Canoas, a este curta-documentário que começou a ser rodado em julho de 2017 entre Canoas e São Paulo e teve sua edição e finalização realizada em 2021 pelo diretor do projeto Alexandre Moraes. Um momento marcante na história da Cultura de Canoas, em meio ao isolamento social, para que os moradores reconheçam e valorizem os artistas de Canoas. Lançamento do curta-metragem “Não Morri Porque Dançava” Data: 31/03/2021, às 19h Acesso: https://senacrs-br.zoom.us/j/88441482566 Facebook: facebook.com/Canoasfilmes Instagram:instagram.com/canoasfilmes/ Mais sobre Rubielson Medeiros: Bailarino, coreógrafo, cineasta, produtor, apresentador de TV, educador e empreendedor social e são algumas das atuações que integram o perfil profissional do artista Rubiélson Medeiros que em agosto de 2017 completa 25 anos de carreira. O gaúcho, natural da cidade de Canoas, nascido no bairro Mathias Velho, aos 40 anos, coleciona histórias de superação e realizações através da dança. Uma trajetória que contou com os percalços da violência e da drogadição, Rubielson encontrou na dança e na educação a sua missão de vida, seu motivo de viver e salvação, compartilhado isso tudo com centenas de crianças e jovens, para os quais realiza os seus projetos. Já mobilizou alguns milhões de reais em educação, cultura e apoio à formação de crianças e adolescentes da periferia. O primeiro contato e a grande paixão pela arte foi aos 8 anos como cantor do extinto Pequenos Cantores do La Salle e desde lá não parou mais. O seu primeiro filme foi sobre a avó canoense, um exemplo de cidadã que fez de sua moradia uma usina de reciclagem. Depois vieram os programas de TV Amigos da Escola da Rede Globo e Cidadão Legal da Band TV. Participou dos espetáculos de inauguração da Arena do Grêmio e do Internacional e montou um espetáculo em Nova York com uma bailarina e um músico americano. Pai de duas adolescentes adotadas que conheceu em suas oficinas de dança. Homossexual assumido é Graduado em Produção Audiovisual pela ULBRA e pós graduado em Dança pela Faculdade de Educação Física da PUCRS. Tem experiência na área de artes, atuando principalmente em cultura-educação, transformação, ética e estética. |
Coreógrafo Canoense morando atualmente em Portugal é o último homenageado do Trilogia DoCanoas
