Eram passados poucos minutos após o horário marcado os californianos do Offspring subiram ao palco do Rock in Rio. Dexter Holland, Noodles e o novo baterista da banda, Josh Freese, contratado para substituir Pete Parada, demitido em 2021, após negar se vacinar contra a Covid-19 apresentaram em cerca de uma hora um set de 12 canções priorizando os grandes sucessos. Esta é a décima vez da banda no Brasil e a terceira vez no festival carioca.
O show começou com duas dos anos 90: ‘Staring at the Sun’, um lado B do álbum “Americana”, de 1998 e ‘Come Out and Play’, clássico atemporal do “Smash”, de 1994 e emendou ‘Want You Bad’ do “Conspiracy of One”, de 2000 antes de mandar duas do último álbum da banda, lançado em 2021, “Let the Bad Times Roll” com ‘The Opioid Diaries’ e ‘Behind Your Walls’.
A partir daí foi uma vendaval de hits de diversas fases do Offspring como ‘Hit That’ e ‘(Can’t Get My) Head Around You’, do “Splinter”, de 2003, ‘Bad Rabbit’ e ‘Gotta Get Away’, ambos de 1994, e para finalizar ‘Why Don’t You Get a Job?’, ‘Pretty Fly (for a White Guy)’ e ‘The Kids Aren’t Alright’ todos do do icônico “Americana”. Essas três últimas mostraram o quanto Dexter ainda tem fôlego suficiente para a velocidade do punk rock adolescente dos anos 90/2000 da banda.
No bis eles não surpreenderam e mandaram dois clássicos que vêm sendo tocado em todos os shows desde a retomada após a pandemia: ‘You’re Gonna Go Far, Kid’, último grande hit global da banda, do disco “Rise and Fall, Rage and Grace” e encerrou com ‘Self Esteem’, o maior deles, onde tudo tudo começou, em 1994 e que finaliza show com o astral pra cima e com a plateia ganha.
Um show para relembrar a adolescência dos anos 90, celebrar o bom punk rock californiano e cantar clássicos que decifram muitas gerações de fãs.